Sal gema
João Belo, nº32
Margarida Matos, nº24
Maria Giro, nº26
Introdução
Sal gema é uma rocha sedimentar quimiogénica, mais precisamente um evaporíto, constituída na sua maioria por cloreto de sódio (NaCl- halite), embora contenha frequentemente algumas impurezas como a anidrite, gesso, dolomite.
A sua formação baseia-se nos fenómenos de cristalização e precipitação de sais minerais dissolvidos em água de antigas bacias marinhas, pelo processo de intensa evaporação deste solvente em ambientes sedimentares (Bacias fechadas - Minas)
Foram várias, ao longo dos tempos, as utilizações atribuídas a este sal, tais como: utilização ao nível da culinária; a obtenção de cloro e sódio (pelo processo de eletrolise) utilizados no fabrico de soda cáustica, no tratamento de óleos vegetais, no degelo das estradas, no fabrico de plásticos, fertilizantes, rações de animais, entre outros.
Introdução
É importante estabelecer uma distinção entre sal marinho e sal gema, uma vez que, contrariamente ao sal gema, o sal marinho obtem-se pela evaporação direta das águas do mar.
Principais características: rocha maciça, granular e compacta, de dureza 2.5, clivagem cúbica perfeita, risca branca, incolor e transparente (quando puro), brilho vítreo, baixa densidade e textura plástica.
Aspecto: Sólido granulado de cor rosada
Cheiro: Inodoro
Temperatura de fusão: 802ºC
Temperatura de ebulição: 1413ºC
Solubilidade: Em água a 20ºC: 333 g/l
Densidade aparente (20ºC): 1.18-1.22 g/cm3
Minas de sal-gema em Rio Maior
A formação de sal gema requere a reunião de determinadas condições de sedimentação, adequadas à intensa evaporação da água e consequente precipitação e cristalização do cloreto de sódio, pelo que são reduzidas as zonas de Portugal onde podemos encontrar sal gema.
As Salinas de Rio Maior, também conhecidas por Salinas da Fonte da
Bica, constituem as únicas salinas de interior em exploração em
Portugal, sendo