saint-simon
Criticou o liberalismo econômico e o que considerava a exploração dos trabalhadores pelos capitalistas. Defendia e extinção das diferenças de classes e a construção de uma "nova sociedade" em que cada um ganhasse de acordo com o real valor de seu trabalho.
Índice [esconder]
1 Sua vida
2 Ideias
3 Influência
4 Outras obras
5 Bibliografia
6 Referências
7 Ligações externas
Sua vida[editar | editar código-fonte]
Era sobrinho do Duque de Saint-Simon, memorialista do século de Luís XIV. Aos dezessete anos entrou para o exército, onde combateu como capitão da artilharia em Yorktown na Guerra de Independência dos Estados Unidos, de 1779 a 1783.
Quando retornou à França, abandonou o seu título nobiliárquico e aderiu à revolução. Acabou por se tornar contra a violência revolucionária, pois foi preso durante a fase do Terror. Após sua participação na Revolução, fundou o jornal L'Industrie. Acabou criticando o Iluminismo, pois dizia que não ia a fundo nas condições histórica e social da sociedade.
Aos 40 anos voltou a estudar na Escola de Medicina e na Politécnica, após ter obtido lucros consideráveis com a especulação imobiliária (lucros estes, que foram roubados, em boa parte, por um sócio). Só em 1802 começou a escrever sobre Política, Filosofia e Economia, e no mesmo ano publicou seu primeiro trabalho, no qual trazia a concepção de uma nova religião.
De 1805 a 1810 passou por sérios problemas financeiros, indo morar com um ex-empregado, mas ainda continuou a escrever, formando um grupo fervoroso denomimado Saint-simonista, do qual muitas pessoas influentes como Auguste Comte, Barthélemy Prosper Enfantin e Saint-Amand Bazard participaram.
Possui algumas obras de inspiração religiosa. Nesse final de sua vida obteve uma vida