Sacro Império
Latinos e germânicos se misturaram pacificamente ou através de guerras, desagregando o Império Romano e dando origem ao mundo medieval. A estrutura do poder que marcou o mundo medieval foi influenciada pelos germânicos. O comitatus (fidelidade e honra dos militares e guerreiro) e o beneficium (recompensa em forma de riquezas como terras aos mais fiéis) vieram deles. Tratava-se de uma estrutura de poder descentralizada e dividida em diversos senhores feudais. Isso não impediu a origem do Sacro Império.
Sua origem está relacionada a Carlos Magno e por isso o Sacro Império herdou a figura de imperador. Em 962 Oto I foi declarado pelo Papa João imperador. A função do imperador era principalmente proteger a humanidade, cristãos. O poder no Sacro Império era descentralizado, dividido em diversos principados, cada um com sua política. Uma assembleia formada pelos príncipes escolhia o imperador.
No século XIV, os reis se fortaleceram, dando origem aos estados modernos (PORT, ESP, ING e FRA) e ao absolutismo. No Sacro Império foi diferente, os príncipes se fortaleceram e o imperador se tornava ainda mais simbólico. Isso fez com que o Sacro Império perdesse seu papel de destaque.
Em 1618 iniciou-se a guerra dos 30 anos, que começou com uma questão interna do Sacro Império. Protestantes X Católicos se opondo na decisão de escolher o governante.
O resultado da guerra foi a desagregação do Sacro Império e a queda do Habsburgo (Áustria), que na época detinham um terço da Europa e era a casa monárquica de maior poder.
O Sacro Império sobreviveu em forma de uma confederação, sendo invadido no final do século XVII por Luís XIV. Conseguiu manter-se até a época de Napoleão, que conseguiu conquistar grande parte dos estados locais, formando a Confederação de Reno.
Unificação Alemã
Após a queda de Napoleão, foi formada a Confederação Germânica. Esta estava sob hegemonia da Áustria e Prússia.
Grande parte da elite via a unificação como um instrumento