Sabrina
Projetos empenhados na valorização da história e cultura dos afro-brasileiros e dos africanos, assim como comprometidos com a de educação de relações étnico-raciais positivas. Conselhos Estaduais e Municipais de Educação, a professora que vêm desenvolvendo trabalhos que abordam a questão racial, a pais de alunos, enfim a cidadãos empenhados com a construção de uma sociedade justa. Politicas de reparação voltadas para a educação dos negros devem oferecer garantias a essa população de ingresso, permanência e sucesso na educação escolar, de valorização do patrimônio histórico-cultural afro-brasileiro, de aquisição das competências e dos conhecimentos tidos como indispensáveis para continuar nos estudos, buscando-se especificamente desconstruir o mito da democracia racial na sociedade brasileira: mito em que difunde a crença de que negros não atingem os mesmos patamares que os negros. Reconhecer exige que se questionem relações étnico-raciais baseadas em preconceitos que desqualificam os negros e salientam estereótipos depreciativos, palavras e atitudes que velada ou explicitamente violentas, expressam sentimentos de superioridade em relação aos negros. Reconhecer é também valorizar, divulgar e respeitar os processos históricos de resistência negros desencadeados pelos africanos escravizados no Brasil e por seus descendentes na contemporaneidade, desde as formas individuais até as coletivas. Construção social fornida nas tensas relações entre brancos e negros, muitas vezes simuladas como harmoniosas, nada tendo a ver com o conceito biológico de raça cunhado do século XVIII e hoje sobejamente superado. Combater o racismo, trabalhar pelo fim de desigualdade social e racial, empreender reeducação das relações étnico-brasileiro não são tarefas exclusivas da escola. Aos estabelecimentos de ensino está sendo atribuída