Sabonetes
O sabão foi inventado pelos fenícios, 600 a.C. eles ferviam água com banha de cabra e cinzas de madeira, obtendo um sabão pastoso.
O sabão sólido só apareceu no século VII, quando os árabes descobriram o processo de saponificação (mistura de óleos naturais, gordura animal e soda cáustica, que depois de fervida endurece. Se for utilizada uma base composta por Sódio (Na) o sabão formado será chamado de sabão duro, caso no lugar de sódio tiver Potássio (K) o sabão passará a ser chamado de sabão mole.
A saponificação é uma reação que ocorre entre um éster proveniente de um ácido graxo e uma base inorgânica (hidrólise ácida) ou um sal básico (hidrólise básica).
A hidrólise ácida resulta no glicerol e nos ácidos graxos constituintes. E a hidrólise básica resulta no glicerol e nos sais desses ácidos graxos. Como os sais de ácidos graxos são chamados de sabão a reação é denominada saponificação. (Figura 1: Reação de saponificação)
Os espanhóis, tendo aprendido a lição com os árabes, acrescentaram-lhe óleo de oliva, para dar ao sabão um cheiro mais suave. Nos séculos XV e XVI, enfim árias cidades européias tornaram-se centros produtores de sabão entre elas, Marselha, na França, e Savona, na Itália. Foi a cidade de Savona que os franceses tiraram a palavra Savon, sabão e o diminutivo Savonnette, sabonete.
Foi a partir do século XIX, aproximadamente em 1879 que se desenvolveu um sabão cheiroso o “Sabonete”.
Com o surgimento de novas classes sociais a produção em larga escala o preço do caiu, o que influenciou o consumo tornando um dos produtos principais da higiene pessoal.
Sabões são compostos de moléculas que contêm grandes grupos hidrocarbônicos, os grupos hidrofóbicos (que não tem afinidade pela água), e um ou mais grupos polares, os grupos hidrofólicos (que têm afinidade pela água). São agentes tensoativos, isto é diminuem a tensão de contato entre dois líquidos.
As partes apolares de tais moléculas dissolvem-se em gorduras e óleos e as porções