Os resíduos de serviços de saúde (RSS) são um desafio para a comunidade, principalmente para os órgãos geradores desses resíduos, pois compete ao gerador minimizar o transtorno e gerenciá-lo adequadamente. A escolha deste tema para o presente estudo deve-se ao fato de que a Enfermagem é a única categoria profissional que permanece 24 horas na instituição de saúde, tendo interesse direto no gerenciamento de resíduos de saúde. O objetivo do estudo foi despertar o interesse da temática nos Enfermeiros, identificando as gestões referentes ao gerenciamento RSS e elaborar uma síntese de ações que o Enfermeiro pode desenvolver no gerenciamento do RSS. Para isso foi realizado um levantamento sobre os aspectos legais do RSS descritos nas portarias e resoluções da ANVISA e do CONAMA. O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção dos resíduos e proporcionar, um encaminhamento seguro a eles, visando à proteção dos trabalhadores, à preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. O Enfermeiro procura realizar seu serviço no mais alto padrão de qualidade usando suas habilidades e competências para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas. Considera-se que, para se alcançar os objetivos, é preciso que todos os envolvidos com os RSS, desde a geração até a disposição final, estejam conscientes da importância dos problemas que podem causar o mau gerenciamento dos resíduos. Para entendermos a importância da atuação do enfermeiro no PGRSS, precisamos explicá-lo e descrever as ações que fazem parte do exercício profissional do enfermeiro que se encaixam no PGRSS. Para tal dividimos em duas categorias: plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde (PGRSS) e ações do enfermeiro. Na primeira observa-se que de acordo com a RDC nº306 de