sabado
Amaro - protagonista do romance. Um jovem padre, bonito, mesmo um pouco curvado, de olhos negros, ambicioso. Tornou-se sacerdote sem ter a vocação para isso. Via maus exemplos de outros padres e deixando de lado seus escrúpulos, começou a agir como muitos dos seus colegas.
Amélia - filha da sra. Augusta Caminha. Jovem bonita, de pela alva e olhos muito negros.
João Eduardo - sujeito alto, bigodes que caem nos cantos da boca. É escrevente e nutri por Amélia uma paixão desmedida.
Cônego Dias - padre idoso, rico, influente, morador de Leiria, conselheiro e confidente do Pe. Amaro, de quem tinha sido professor de Moral no seminário; amante não declarado de D. Augusta Caminha, conhecida como S. Joaneira.
S. Joaneira - mãe de Amélia, chamada Augusta Carmina. Era chamada assim por ser nascida em São João da Foz.
D. Maria da Conceição - viúva rica. Tinha no queixo um sinal cheio de cabelos e quando sorria mostrava grandes dentes esverdeados.
D. Josefa - solteirona, irmã do Cônego Dias, com quem morava.
D. Maria Assunção - beata rica.
Conde de Ribamar - pessoa influente junto ao governo, casado com uma das filhas da marquesa que criou Amaro.
Libaninho - beato fofoqueiro, efeminado.
As senhoras Gansosos - duas irmãs, chamadas Joaquina e Ana. Joaquina era a mais velha, muito magra, de olhos muito vivos. A sra. Ana era muito surda, Nunca falava. Tinha muita habilidade em recortar papéis para caixas de doce.
Resumo
Por decisão da marquesa que o educara na infância, Amaro seria padre. Dois anos antes de ir para o seminário, ele passou a morar na casa de um tio pobre, que o punha para trabalhar. O período sofrido na casa do tio o animou a ingressar no seminário, ainda que fosse somente para ficar livre daquela vida. Às vésperas, porém, de mudar-se para o seminário, já não estimava tanto a idéia: tinha vontade de estar com as mulheres, de abraçar alguém, de não se sentir só. Julgava-se infeliz e pensava em matar-se. Às