Sab o de cinzas
Carla dos Santos1 (IC*), Renato André Zan2 (PQ)
1 Graduanda do Curso de Licenciatura em Química no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia- Ji-Paraná/RO. *E-mail: carla.santos.eler@gmail.com
2 Graduado em Química pela Universidade Federal de Santa Maria (2000). Mestrado em Química pela Universidade Federal de Santa Maria (2002). Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia- Ji-Paraná/RO.
Palavras-Chave: sabão, química, cotidiano
Introdução
Reflexões voltadas para o ensino de ciências vêm mostrando a existência de múltiplas relações entre Cultura e desempenho dos alunos durante as aulas. No ensino de ciências existe uma crença de que os alunos trazem para a sala de aula diferentes pré-concepções do mundo e que as mesmas influenciam a aprendizagem e que são muitas vezes originárias dos meios culturais onde vivem. A relação entre a tradição popular e o ensino-aprendizagem é o assunto abordado neste trabalho, onde deseja-se demonstrar como o conhecimento empírico, no caso do sabão de cinzas, pode auxiliar na compreensão de conceitos básicos de química ensinados na escola, podendo assim então auxiliar na relação ensino-aprendizagem com o cotidiano do aluno.
Resultados e Discussão
Para obter o sabão da cinza, efetua-se a lixiviação da cinza da palha do grão do café, logo após de incinerado e frio, adicionando-se a cinza em um funil com filtro e acrescenta se 100mL de água com auxílio de uma bureta. Sem mexer, aguarda-se toda a filtração. Depois de extraída a base, isto é, o filtrado resultante da água com a cinza, aquece-se até a ebulição. Aguarda-se o volume da base diminuir pela metade resultado em uma solução de 11,78. Logo em seguida, adiciona-se 60mL de óleo de soja, de preferência resultante de descarte de frituras. Nessa etapa, é importante aquecer até esse líquido diminuir o volume e gradativamente tornando-se sólido. Ao concluir essa