Saada
O cosmético é o grande termômetro para ver o que está acontecendo com a população. Com a melhor distribuição de renda, os gostos se alteram. O que era caro e de difícil acesso para as classes C e D, hoje não é mais. O mercado brasileiro de cosméticos vive um momento de franca expansão e se democratiza entre consumidores de todas as classes. Se por um lado as mulheres AB começam a perceber que é possível encontrar produtos brasileiros de qualidade, na medida em que a tecnologia das empresas nacionais evolui; por outro, as consumidoras das classes C, D e E passam a se preocupar com a beleza e o bem-estar, que deixam de ser vistos como futilidades e passam a ser importantes na busca pelo sucesso tanto profissional quanto pessoal. As mudanças no comportamento do consumidor brasileiro e a atenção que tem sido dada aos nossos produtos no exterior, especialmente pelo trabalho feito por empresas como a Natura, aparecem como oportunidades para quem deseja investir no segmento. Os produtos também ganham papel importante e são prioridade nas farmácias e drogarias, já que são responsáveis pelo aumento do ticket médio destas empresas. Atualmente o Brasil é o terceiro maior consumidor mundial de cosméticos, e o mercado nacional cresce na mesma proporção que o mercado mundial. Os brasileiros são considerados um dos povos mais vaidosos do mundo. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Gallup mostra que 61% dos brasileiros consideram a aparência física como o fator mais importante para o sucesso.
As ameaças no setor de cosméticos As ameaças visíveis são as concorrentes com nome de peso no mercado com: Avon, Natura, Herbalife, Boticário entre outras. E a guerra de preços gera duvida no consumidor na hora da compra, fazendo com que opte pelo menor preço , ás vezes não se importando com a qualidade. É um desafio