Sa8000
Baseando-se em 12 convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT), na declaração dos direitos do Homem das Nações Unidas e na Convenção das Nações Unidas dos direitos das Crianças, a norma SA 8000 [Responsabilidade Social] surgiu em 1997 através da Social Accountability International [SAI] em colaboração com outras organizações internacionais. Destinada a auxiliar as empresas, a SA 8000, especifica requisitos de RSE, contribuindo para uma uniformização internacional de padrões, é auditável, está sujeita a revisões periódicas, e permite a verificação do sistema por uma terceira parte.
A Certificação de um Sistema de Gestão da Responsabilidade Social é orientada para o incremento da capacidade competitiva de qualquer organização que voluntariamente garanta a componente ética do seu processo e ciclo produtivo, prevendo a adequação à legislação vigente, através do cumprimento de requisitos associados a:
- Trabalho Infantil;
- Trabalho Forçado;
- Segurança e Saúde;
- Liberdade de Associação e Direito à Negociação Colectiva;
- Discriminação;
- Práticas Disciplinares;
- Horário de Trabalho;
- Remuneração;
- Sistema de Gestão.
Na década de 90 a RSE ganhou força, pois, empresas dos Estados Unidos apresentaram diversos problemas e passaram a publicar normas de conduta.
Porém, surgiram dificuldades para monitoramento devido à inconsistência de terminologia, bem como à falta de avaliadores independentes e qualificados
(OLIVEIRA, 2002).
Para LEIPZIGER (2003), a confusão por parte dos fornecedores devido à variedade de códigos também causa conflitos, além de gerar desconfiança das auditorias realizadas na própria sociedade.
Outro limitador dos códigos de conduta está relacionado às leis trabalhistas, que nem sempre estão em consonância com as definidas nas Convenções da OIT.
Os códigos restringiam-se aos fornecedores diretos, excluindo os trabalhadores domésticos, além do monitoramento e