Sa De Mental
O texto é baseado numa análise de vários artigos, fazendo uma revisão integrativa da literatura. Faz uma retomada no processo da reforma psiquiátrica e uma reflexão sobre o serviço de saúde mental nos dias atuais.
Antigamente o louco vivia à margem da sociedade. E acreditando numa reforma psiquiátrica e a humanização na saúde mental, criaram-se os hospitais manicomiais.
A proposta era garantir certa liberdade ao doente mental. Porém, ao invés de desacorrentar os loucos, acabou aprisionando-os num sistema asilar que os levou ao isolamento do mundo exterior.
Com o passar do tempo, foi se notando a relação de crueldade dos indivíduos e compreendendo que precisaria ter um novo olhar sobre esse sistema manicomial e, muito mais do que aprimorar, seria necessário extinguir os hospitais psiquiátricos e substituir por um tratamento diferenciado em liberdade.
Assim, houve a desinstitucionalização e a construção de novos saberes à cerca da saúde mental privilegiando a autonomia do indivíduo. Porém, para isso, era preciso derrubar as barreiras físicas e a visão distorcida que a sociedade tem da loucura, destruir os manicômios internos e externos.
Numa proposta de reconstrução surge os CAPS, que foi um avanço significativo na reforma psiquiátrica.
Os CAPS surgiram com uma proposta de inclusão e valorização da subjetividade dos portadores de transtorno mental.
O desafio desse movimento é o comprometimento dos profissionais da saúde numa reabilitação psicossocial. Dar lugar a um novo construto para a reinserção desses pacientes numa vida em sociedade. O intuito era desenvolver alternativas que contemplassem o viver do sujeito em sofrimento psíquico na sociedade, além dos muros das instituições.
Para que essa proposta desse resultado seria fundamental promover atividades fora dos serviços, a fim de cair as barreiras que separam a loucura da normalidade.
Os Serviços Residenciais