RÜSEN, Jörn – Jörn Rüsen e o ensino da história
Desenvolvendo seus argumentos utilizando-se dessa trama, o autor busca delinear o que seria “consciência histórica” e “moral histórica” enfatizando que o seu conhecimento acarretaria em uma compreensão mais abrangente do presente (“julgamento”) e na ajuda de tomada de decisões (futuro).
“A consciência histórica evoca o passado como um espelho de experiência na qual se reflete a vida presente, e suas características temporais são do mesmo modo reveladas.” (página 56)
Posteriomente Rüsen articula, de modo esquemático, o que séria “narrativa histórica” colocando a narrativa do passado como sendo primordial para o desenvolvimento da “consciência histórica”. Esta narrativa tem como função auxiliar o historiador a articular interpretações acerca do passado, assim, o autor destaca três “elementos” de narrativas: forma/interpretação; conteúdo/experiência; função/orientação. Sendo esses três elementos competências de interpretação do conteúdo evidenciado, ou seja, da fonte que o historiador gostaria de tratar, seja suas próprias lembranças, ou mesmo, fatos acondicionados no passado (documentos históricos) para que possam servir como uma espécie de “suporte” da consciência histórica”.
Utilizando-se ainda do exemplo dado no início do capítulo de seu livro, Rüsen cria quatro hipóteses para uma possível quitação da dívida por gratidão por parte das famílias. Sendo assim, as quatro hipóteses são classificadas como sendo consciências históricas: Tradicional, Exemplar, Crítica e Genética. A primeira destacada pelo autor – Tradicional - consiste em uma