révue de l'histoire franciscaine
Versão dramatúrgica | 30 Jan. 2012
T E A T R O
N A C I O N A L
S Ã O
J O Ã O
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Nota prévia
A dramaturgia do espectáculo toma por referência a fixação textual publicada no vol. I de As Obras de Gil Vicente, edição Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa/Imprensa Nacional-Casa da Moeda (direcção científica de José Camões), diferindo desta nos seguintes pontos:
— verso 257: “por mercante”, em vez de “por marcante”;
— verso 370: “tudo tendes”, em vez de “tudo temos”;
— verso 556: “Torná-la-ei a afagar”, em vez de “Torná-la-ei a afogar”;
— verso 770: “Come-se com grã tristura”, em vez de “Come-se com grã tristeza”. Para além destas variações, a intervenção inicial de Agostinho (versos 1-42) é suprimida, as duas primeiras falas do Anjo são distribuída por seis actores e os versos 693-699, originalmente destinados a Jerónimo, são atribuídos a Ambrósio. O exórdio explicativo e a didascália de abertura foram eliminados do documento. As didascálias relativas à toalha “varónica” e às iguarias, mencionando os hinos litúrgicos, sofreram ligeiros cortes.
Para efeitos de cotejo e pontuação do texto, foram consultadas as edições do Prof.
Marques Braga (Livraria Sá da Costa) e de Maria Leonor Carvalhão Buescu
(Imprensa Nacional-Casa da Moeda).
A dramaturgia inclui textos exógenos à obra vicentina, assinalados no documento com um tipo de letra distinto (Calibri 11) e proferidos em cena por Miguel Loureiro.
Referimo-nos aos seguintes poemas:
— “A minha voz”, de Vitorino Nemésio (In O Bicho Harmonioso, 1938);
— “A lágrima”, de Guerra Junqueiro (In Poesias Dispersas, 1920);
— “Prece”, de Vitorino Nemésio (In O Verbo e a Morte, 1959);
— “A minha aldeia” (excerto), de Teixeira de Pascoaes (In Sempre, 1902).
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Vamos a ver se te levanto
Com estas palavras escuras
Que são a luz do meu canto.
Vamos a ver se pode ser.
Na minha lama azeda e