Répteis
A classe Reptilia inclui os lagartos, cobras, tartarugas, jabutis, crocodilos, jacarés e a tartaruga. A ciência que estuda os répteis chama-se herpetologia.
Os répteis surgiram a partir de um grupo de anfíbios primitivos e foram os primeiros vertebrados que se adaptaram á vida terrestre sem depender de água para a reprodução e respiração. Como mudanças evolutivas podemos citar:
Pele mais resistente à perda de água mas ainda existem regiões onde a pele é mais fina para que haja locomoção;
Poucas glândulas epidérmicas, pois a epiderme é corneificada, sem função respiratória;
Garras que ajudam na proteção e locomoção;
Ovo com casca resistente à perda de água, com cavidade amniótica;
A principal excreta nitrogenada é o ácido úrico para diminuir a perda de água para o ambiente.
Os répteis são mais desenvolvidos que os anfíbios, porém ainda são pecilotérmicos (a temperatura corporal depende da temperatura do ambiente). O esqueleto é completamente ossificado e o coração é completamente dividido em quatro câmaras (2 átrios e 2 ventrículos), as hemácias são nucleadas, respiração pulmonar, excreção por rins metanéfricos, ectotérmicos, dióicos com fecundação interna, ovos grandes e com desenvolvimento direto.
Com a casca mais grossa, surge o anexo embrionário âmnio, que delimita a cavidade amniótica, cheia de líquidos, que protege o embrião contra o dessecamento.
Onde vivem os répteis?
Os répteis podem ser encontrados em todos os continentes, exceto na Antártica em função das baixas temperaturas.
Os répteis precisam de calor para viver.
Por isso, eles são muito sensíveis à variações de temperatura, o que faz com que a maior concentração de répteis aconteça em locais próximos aos trópicos e à medida que nos aproximamos dos pólos, encontraremos cada vez menos espécies.
Mas existem algumas exceções.
Os Tuataras, por exemplo, são conhecidos por caçarem pássaros durante a noite, quando a temperatura do ar é de apenas 7ºC, com chuva forte e ventos de 50