réplicca

EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE CACEQUI-RS.

PROCESSO N°
RÉPLICA

xxxxxxxxxxxxxxxxxxx, todos já qualificados nos autos do processo em epígrafe, vem através de suas procuradoras infra-assinadas, mui respeitosamente perante Vossa Excelência oferecer réplica, o que faz forte nos argumentos a seguir:

Em contraponto às alegações trazidas aos autos pela contestação do demandado, os suplicantes reiteram os termos aduzidos na exordial e primam pelo bom senso da Justiça.

Da análise dos autos verifica-se que muito embora a autora Eva seja pessoa sem alfabetização poderá manifestar a sua vontade verbalmente.

O artigo 656 do Código Civil preceitua o seguinte:

“O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito.” O contestante afirma não entender o intuito da inicial no que diz respeito à riqueza de detalhes, bem como data da compra, forma, valores, etc., mas convém esclarecer que nem os autores que ingressaram com ação sabem de como foi efetivado o negócio, ou seja, as tratativas entre o réu e Antero. Aduz o contestante que inexiste prova da negociação feita entre Antero e o demandado o que é perfeitamente plausível, eis que tal negócio foi feito “às escuras”, sem que os autores tivessem ciência da referida venda.

Repise-se Excelência que os Autores tomaram conhecimento da venda quando foram surpreendidos pela esposa de Antero que tinha valores a repassar para os requerentes do negócio realizado com Celso, ora réu. Diante disso, o autor João procurou o demandado que lhe reafirmou a compra das terras.

Cabe salientar que o demandado jamais poderia ter realizado o negócio sem a ciência dos demais herdeiros e muito menos sem as formalidades legais que se exige para realização do mesmo.

É de uma extrema estranheza que o demandado alega com convicção “que não é não foi possuidor” do referido imóvel, sendo que a prova testemunhal comprovará a existência da referida venda.