Réplica a contestação de danos morais

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DO 7º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL DA COMARCA DE NATAL, ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE.

Processo nº.---------------------------------
Parta Autora: Francisco Francinildo da Silva Filho
Parte Ré: Clínica Pedro Cavalcanti S/S Ltda. e Assistência a Saúde. Ltda. (MedMais).

Francisco Francinildo da Silva Filho, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar a pertinente:

RÉPLICA À CONTESTAÇÃO,

O que faz nos termos adiante expostos. Prima facie, observa-se a tibieza da peça de refutação apresentada pelo Réu, uma vez que o Demandado trouxe ao processo argumentações vazias, incapazes de fazer prosperar seu intuito no processo.

I – PRELIMINARMENTE.

A Presente ação é movida em interesse próprio do autor, que no curso da realização de um procedimento cirúrgico da filha, sentindo-se em situação constrangedora, desagradável e vergonhosa diante de várias pessoas que ali estavam presentes e pelo fato de não ter sido orientado da forma correta (contrariando o que alega em sede de contestação a clinica Pedro Cavalcante), também sentindo falta de interesse da clinica em realizar o procedimento naquele dia e momento, veio requerer os danos morais a ele pertinentes.

O que se pleiteia não é uma reparação moral da filha (contrariando a tese levantada pelas reclamantes), e sim de um pai enquanto responsável pela filha, titular do plano de saúde, (que sempre o utilizou sem maiores problemas), onde se encontrava completamente adimplente e que se viu impedido de prosseguir com o procedimento cirúrgico da filha, em dia e hora previamente agendada.

Diante dos fatos narrados, fica nítido o entendimento que a situação sofrida pelo autor lhe causou, dor, indignação e um desconforto que superaram a seara do mero aborrecimento, devendo por tanto ser indenizado.

II – DO MÉRITO EM SI.

Inicialmente, há que