Rupturas e Conservadorismo
Devemos ultrapassar novas práticas arcaicas de manutenção das relações sociais desiguais, reprodutoras de relações sociais exploradoras. Esse não é um trabalho fácil e nem mesmo autônomo na contemporaneidade das relações trabalhistas e formativas do serviço social.
Há um longo caminho para a sua (e a minha) formação profissional - ainda que grande parte dos profissionais que mudaram os rumos de nossa história em conjunturas nem sempre favoráveis já nos apontaram o caminho - para que possamos realmente realizar/propor/executar políticas sociais mais contraditórias com a ordem do capital, percorrer seus caminhos junto a luta pela ampliação do fundo público, ultrapassar as análises superficiais sobre pobreza, saúde, educação, cultura, ir a essência, coletivizar lutas e efetivar direitos (juntamente com as classes trabalhadoras).
Tarefa árdua frente ao neoliberalismo, a precarização das relações trabalhista, o desmonte dos sindicatos (que afetam a tantas classes de trabalhadores - dentre estas também os formadores de opinião).
Sim, ser assistente social nesta conjuntura vai além de preencher cadastros, realizar nossas análises para concessão ou não de um benefício, coordenar uma equipe apenas com as instruções do gestor/chefia que nos submete a uma condição salarial. Tarefa difícil quando nós também somos objeto/sujeitos de reprodução material a que nos submetemos.
Nesse sentido, olhando para a nossas realidades, imersa em uma localidade, mas imersa ainda em uma globalidade nacional e mundial. Como superar?. Como ser eficiente?. São estas respostas que a nossa eterna formação deve a cada momento construir.
Deixo estas reflexão a vocês, após consultar o link da entrevista de Luíza Erundina, sobre o III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais. http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/26875-congresso-da-virada-30-anos-de-transformacoes-para-o-servico-social-brasileiro-entrevista-especial-com-luiza-erundina Diante do conservadorismo, qual ruptura