Ruptura dos ligamentos cruzados cranial e caudal em cães

RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO EM CÃES

BARBOSA1, J.C.F.; BOTELHO1, S.C; PEIXOTO1, T.; JÚNIOR2, P.G.P.S.

1 Faculdade de Medicina Veterinária FEAD. 2 Orientador FEAD

Introdução: Os ligamentos cruzados do joelho são estruturas que desempenham papel fundamental na estabilidade da articulação do joelho. Sua ruptura está associada ao estresse excessivo sobre as articulações e acomete principalmente cães de meia idade (3- 4 anos), em raças de médio e grande porte. O ligamento cruzado cranial é o mais acometido, pois impede o deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur, evitando rotação interna e hipertensão da patela. São raros os casos de ruptura do ligamento cruzado caudal, que decorre geralmente da ruptura do cranial. O diagnóstico é feito através da verificação do movimento cranial anormal da tíbia, o chamado “sinal de gaveta cranial”, ou através de exames radiográficos que revelam o grau do comprometimento articular. Objetivos: Ressaltar a importância do tratamento cirúrgico em casos de ruptura dos ligamentos cruzados do joelho em cães. Material e Métodos: revisão bibliográfica de técnicas cirúrgicas de reconstituição de ligamentos, baseada em artigos e projetos de pesquisa. Resultados e Conclusões: Constata-se que a ruptura dos ligamentos cruzados é uma das principais afecções da articulação do joelho em cães, com origem traumática, devido à submissão do animal a exercícios incorretos, a ambientes e tosas inadequadas. O tratamento cirúrgico para a reconstituição do ligamento cruzado rompido deve ser imediato ao diagnóstico, para minimizar ou impedir alterações degenerativas. Uma das técnicas utilizadas é a enxertia com retalhos da fáscia lata, acima do epicôndilo lateral do fêmur e fixado na altura do epicôndilo medial do fêmur, proporcionando maior estabilidade das superfícies articulares. O implante de próteses sintéticas de poliéster também reproduz o ligamento e é recomendado a raças de pequeno porte, pois apresenta maior fragilidade, comparado