Ruptura de Estoque
CASO
Trabalho em uma empresa nacional de bens de consumo nos departamentos de higiene pessoal e limpeza. Atuante e presente nos supermercados.
Como responsável pelas mercadorias desde o CD até os cliente finais, observei e fui alertado pelos promotores de vendas e até por clientes um problema seríssimo e que só atraia prejuízos para a empresa, a ruptura de estoque.
O PROBLEMA
Rupturas são entendidas pela como a falta de produto na gôndola do ponto de venda, no momento em que o consumidor ali o procura. Em outras palavras todos os produtos do mix regular de vendas da empresa deveriam estar sempre à disposição do consumidor no ponto de venda.
Rupturas ocorrem em todo tipo de varejo, no mundo todo, independentemente do grau de sofisticação da tecnologia de retaguarda.
A consequência das rupturas incluem perdas de venda para indústria e para o varejo, impacto nas relações de fidelidade do consumidor com a marca e com a loja, bem como insatisfação do consumidor.
Quem nunca se sentiu frustrado ao entrar em uma loja e não encontrar o que estava procurando?
Um estudo aponta que, ao encontrar um espaço vazio na prateleira, 17% dos clientes adiam a compra e 11% desistem dela. Quando o item está em falta, 37% decidem procurá-lo em outra loja. O problema gera perdas de até 40% para o varejo e 35% para a indústria.
Há outra perda que não é mensurada pelas pesquisas: quantos desses consumidores frustrados resolvem trocar definitivamente o ponto de venda após a expectativa frustrada. Por isso, é muito importante evitar a falta de produtos de alto giro para não perder clientes. Se pelo lado do cliente é ruim, imagine para o empresário que acaba de “perder” uma venda e ver todos os esforços para levar o cliente até a loja se perderem. Para o vendedor também é constrangedor dizer “não temos o produto que você procura” e perder a comissão. Trata-se de