Rumo a sustentabilidade
Do reducionismo à valorização da cultura.
Os séculos XX e XXI trouxeram grande desenvolvimento tecnológico e econômico, mas acarretou em desigualdade social e poluição do meio ambiente. Ultimamente, conciliar a sustentabilidade e o progresso econômico não é um papel fácil, mas com um olhar mais atento observa-se que para alcançar a harmonia desses, requer a junção de três “requisitos ecológicos”: do meio ambiente, das relações sociais e da subjetividade humana (GUATTARI, 1990).
É nesse ponto que as políticas públicas se tornam importante no contexto, somente uma conciliação ético-política entre as duas dimensões poderiam levar a uma revolução cultural e social, reajustando o crescimento econômico com o desenvolvimento sustentável.
O início da tomada de consciência social sobre os inúmeros problemas ambientais começou na década de 70. Desde então, o conceito de meio ambiente como objeto de pesquisa e de políticas públicas aos poucos está se alterando, de forma que seja possível identificar ao longo desse período três fases no pensamento, que refletem na formulação e implantação de políticas públicas. São eles:
- Período inicial: Transição de uma visão pontual para uma visão abrangente dos problemas ambientais;
- Período de ênfase: Na gestão, na informação e na articulação territorial;
- Período incipiente: Com a atenção voltada para a cultura.
Do pontual ao Abrangente
A primeira fase mostra que os problemas referentes à sustentabilidade não podem ser analisados de forma especifica. Na década de 70 acreditava-se que o upgrade nos processos produtivos seria suficiente para acabar os problemas ambientais e que a solução dependia apenas do Estado e de técnicas do controle de poluição, isso era o que diziam os representantes dos países industrializados. Mas, no decorrer dos anos, perceberam que essa era uma visão tecnicista e reducionista, sendo necessária uma aproximação mais ampla dos problemas e das