Rubéola
Professor: Samuel Borges
4° Ano B
Histórico:
A rubéola já era conhecida na Idade Média, por médicos árabes, como uma variedade do sarampo.
Bergen em 1752 e Orlow em 1758, médicos alemães, foram os primeiros que descreveram a doença, denominada inicialmente como sarampo alemão.
Em 1814, Manton foi o primeiro a reconhecer que a rubéola era uma doença benigna, distinta do sarampo e da escarlatina.
Em 1941, o médico australiano Norman Gregg associou a doença com um grande número de crianças com catarata e outros defeitos congênitos após uma epidemia de rubéola na Austrália, e propôs que essas anormalidades eram consequência da infecção materna durante a gestação. A descoberta de Gregg causou profundo impacto, pois, pela primeira vez, a origem das malformações não era atribuída somente a alterações genéticas, mas à ação de um agente infeccioso sobre o feto.
Uma pandemia da rubéola teve início na Europa entre 1962 e 1963 e, nos Estados Unidos da
América (EUA), entre 1964 e 1965. Nos EUA ocorreram cerca de 12,5 milhões de casos e 11.000 óbitos fetais. Cerca de 20.000 nasceram com malformações compatíveis com a Rubéola Congênita e 2.100 vieram a falecer no período neonatal.
A ocorrência de milhões de casos de rubéola e o nascimento de crianças com malformações estimulou estudos para a descoberta de uma vacina e, entre 1965 e 1967 várias cepas vacinais já estavam sendo testadas.
O que é a Rubéola?
Também conhecida como sarampo alemão, a rubéola é uma doença viral, muito comum na infância, mas que também pode ocorrer em adultos não vacinados ou que não tiveram a doença quando crianças, e pode ser transmitida da mãe infectada para o feto.
Normalmente, as infecções por estes vírus produzem imunidade permanente, ou seja, ocorre apenas uma vez na vida.
Ilustração: Regisclei.
Vírus causador:
O vírus causador da rubéola é o
Rubella virus (RUBV). Pertence á família Togaviridae, e é o único representante do gênero Rubivirus.
É
um
vírus