A rubéola é uma doença infecto-contagiosa também conhecida como sarampo alemão. Ela é causada pelo Togavírus e acomete principalmente crianças, mas também adultos se não estiverem vacinados. O Togavírus é um vírus de gênero Robivírus e família Togaviridade, esférico, mede aproximadamente 60 a 70 nm, com genoma de RNA simples, de sentido positivo, possui um capsídeo icosaédrico e um envelope bilipídico. Após o reconhecimento da célula alvo, o Rubivírus é ligado a ela através de uma absorção. Ocorre então a transcrição do RNA genômico e subgenômico e depois a replicação do citoplasma. Logo após o vírus perder o capsídeo, ocorre a sínteze das macromoléculas e a modificação das proteínas estruturais. A partir daí acontece a montagem do vírus (ligação do envelope viral) e então o vírus se liberta brotando das membranas intracitoplasmáticas. A contaminação ocorre pelas vias respiratórias, por contato direto com secreções nasofaríngeas, ou através da aspiração de gotículas de saliva ou secreção nasal. Há também a infecção do feto, a partir da mãe grávida. Os sintomas da rubéola são parecidos com os da gripe, e são sentidos cerca de 15 à 18 dias após o contágio (período de incubação), iniciando com dores de cabeça e no corpo, dor ao engolir, febre, corrimento nasal, até o aparecimento de ínguas, e, posteriormente manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro na face e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo inteiro, durando até 3 dias e logo desaparecendo sem deixar sequelas. A rubéola é uma doença benigna, e na maioria das vezes não produz nenhuma manifestação clínica, porém pode ser perigosa quando a contaminação ocorre durante a gravidez, onde o vírus atravessa a membrana placentária infectando o embrião, e, em muitos casos, provocando aborto e parto prematuro, além de má-formações congênitas como: catarata, glaucoma, surdez, deficiências mentais, problemas cardíacos e articulares, microftalmia, entre outros.