Rubeola
2014
1. Aspectos Clínicos e Epidemiológico
É Doença exantemática viral aguda, caracterizada por febre baixa e exantema maculopapular, que se inicia na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se para tronco e membros. Este exantema é precedido em 5 a
10 dias, por linfadenopatia generalizada principalmente sub-ocipital, pósauricular e cervical posterior. No geral, infecção por rubéola apresenta-se assintomática em 25% a 50% dos casos, fato relevante em casos de rubéola congênita, e é semelhante a um quadro de gripe.
Apesar de se tratar de uma infecção benigna, a rubéola costuma ser grave em sua forma congênita, ou seja, quando passada da mãe para o feto durante a gravidez, especialmente se a mulher se contamina no primeiro trimestre da gestação. Isso porque, no feto, a doença pode provocar malformações como surdez, problemas visuais, alterações cardíacas e distúrbios neurológicos.
1.1 Epidemiologia
Em 2012 ocorreram 1.480 casos de Rubéola no Brasil oque corresponde a um decréscimo de 95% quando comparado à incidência de 1997. A taxa de incidência no sexo feminino em 2002 ficou em 1/100.000 mulheres tanto na faixa etária de 15 a 19 anos como de 20 a 29 anos. Em 2003 foram confirmados 563 casos de Rubéola entre os 16.036 casos suspeitos notificados, em 2004 foram 401 casos confirmados, em 2005 233, casos
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Rubéola
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com um surto de Rubéola no Rio Grande do sul com 44 casos confirmados.
Em 2006 houve um incremento no número de casos confirmados passando para 1.317 casos confirmados e surtos no estado do Rio de Janeiro, Minas
Ceara e São Paulo. Em 2007 o numero de casos confirmados aumentou para 8.753. Em 2008 o Brasil realizou intensa campanha de vacinação contra Rubéola quando foram imunizados 65.9 milhões de pessoas.
Em casos de suspeita de rubéola gestacional, a notificação é a primeira medida epidemiológica adotada, cuja confirmação leva o acompanhamento da gestante, com o objetivo de acompanhar o