Rua Cuba E Trote
Na véspera do Natal de 1988, o casal Maria Cecília e Jorge Toufic Bouchabki foram assassinados no interior de sua residência, localizada no número 109 da Rua Cuba, em um dos bairros mais ricos de São Paulo. Sem encontrar sinais de arrombamento na casa e sem achar a arma do crime, os investigadores suspeitaram que o assassinato poderia ter sido cometido pelo filho mais velho do casal: Jorge Delmanto Bouchabki, que tinha então 19 anos. No entanto, a polícia e a promotoria não reuniram provas consistentes contra ele, segundo a análise do juiz encarregado, e o caso foi arquivado em 1991. Dez anos após os crimes, logo depois da prescrição do caso, uma das empregadas da família na época da tragédia mudou o seu depoimento para os promotores. Inicialmente ela havia falado que o relacionamento familiar era harmonioso, mas uma década depois relatou à Promotoria que na véspera do crime houve uma discussão entre Jorginho e a mãe por conta da namorada do rapaz. Segundo a empregada, a discussão teria terminado com a mãe agredindo o filho com um taco de sinuca e ele gritando que ela iria se arrepender por ter batido nele. A empregada não revelou porque resolveu mudar seu depoimento e até hoje o mistério do assassinato dos Bouchabki não foi desvendado.
Trote de Edison Tsung Chi Hsueh
Há exatos 15 anos, no dia 22 de fevereiro de 1999, a Universidade de São Paulo (USP) vivia um dos dias mais tristes de sua história. Durante o início de mais um ano estudantil, o calouro do curso de Medicina Edison Tsung Chi Hsueh, de apenas 22 anos, foi encontrado morto em uma piscina após ter sido jogado na água. Mesmo após ter dito que não sabia nadar. O caso ganhou repercussão nacional e reacendeu a discussão sobre os trotes violentos. Mas, infelizmente, nada mudou com a morte de Edison e o que continuamos a ver pelas universidades de todo o Brasil são “brincadeiras” estúpidas e humilhantes que, vez ou outra, terminam em tragédia. Os acusados de terem jogado o jovem na piscina