Rua Augusta

Verdadeiro marco da cidade de São Paulo, a Rua Augusta escreveu seu nome na história da cidade como berço de uma cultura efervescente que transforma a capital do Estado por décadas. Fazendo a ligação entre o bairro Jardins ao Centro de São Paulo, cruzando a Avenida Paulista, a Rua Augusta já poderia ser considerada uma das vias mais tradicionais da cidade. Porém, ao longo de sua história e formação, a região se tornou um dos mais tradicionais pontos de comercio da agitada vida noturna de São Paulo, verdadeiro reduto e ponto de encontro da juventude e cultura paulistana.

Fundada por Manuel Antonio Vieira em 1875 e conhecida antes pelo nome completo de Rua Maria Augusta, o espaço foi originalmente pensado como uma via para ajudar o acesso a Rua da Real Grandeza, já que seus lados eram íngremes ladeiras de dificil acesso. Com a transformação do espaço com a criação da Avenida Paulista, e com o interesse de urbanizar a região da então recém fundada avenida, a Rua Augusta ganhou em 1891 bondes elétricos, se tornando um ponto de referência para quem precisava atravessar a cidade, principalmente como meio de ligação da Paulista com o Centro, sendo estendida até a rua Álvaro de Carvalho a partir de 1910. O lado oposto, em direção ao bairro do Jardins, foi prolongado até a Rua Estados Unidos a partir de 1914, fazendo com que seus entornos se tornassem rapidamente um grande centro de compras da elite paulistana, além de um ponto de moradia nobre pela proximidade e fácil acesso, criando-se em toda sua extensão diversos pontos referenciais da cidade.

O prestígio da Paulista trouxe aos bairros próximos uma grande valorização, fazendo com que a região passasse a abrigar desde colégios até os mais tradicionais clubes paulistanos. Foi só durante a década de 50 que a rua encontrou sua maior transformação. Com a popularização dos carros e a população cada vez maior no Centro da cidade, a Rua Augusta encontrou problemas para se adaptar: a rua era estreita de mais e