RSD de LIXÃO a ENERGIA
E TRANSFORMAR EM ENERGIA ELÉTRICA
PROPOSTA MITIGADORA PARA PASSIVOS AMBIENTAIS MUNICIPAIS
GERADOS NA DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM ATERROS
“
Na Natureza nada se cria, nada se perde,
tudo se transforma “
Antoine-Laurent Lavoisier
Henrique Arruda Soares
Artigo de Conclusão de
Curso de Resíduos Sólidos, junto ao
CENED - Centro Nacional de Educação a Distância, sob orientações Professores-Tutores:
Amarildo R. Ferrari e Sandra Maria Martins Barbosa
Janeiro / 2014
Introdução – Aterros e Resíduos
“Pode-se viver por semanas sem alimento, por dias sem a essencial água, mas por alguns segundo sem oxigênio”
Entende-se como “lixão” uma área de disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma preparação anterior do solo. Não tem nenhum sistema de tratamento de efluentes líquidos. O chorume, líquido preto que escorre do lixo, penetra pela terra levando substancias contaminantes para o solo e para o lençol freático e aquíferos. Moscas, pássaros e ratos convivem com o lixo livremente.
Chama-se de “aterro controlado” o processo de aterro de fase intermediária entre o lixão e o aterro sanitário. Normalmente é uma célula adjacente ao lixão que foi remediado, ou seja, que recebeu cobertura de argila, e grama (idealmente selado com manta impermeável para proteger a pilha da água de chuva) e captação de chorume e gás. Esta célula adjacente é preparada para receber resíduos com uma impermeabilização com manta e tem uma operação que procura dar conta dos impactos negativos tais como a cobertura diária da pilha de lixo com terra ou outro material disponível como forração ou saibro. Tem também recirculação do chorume que é coletado e levado para cima da pilha de lixo, diminuindo a sua absorção pela terra. (CENED, 2013)
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNSB/IBGE, 2000), dos municípios brasileiros, apenas 33% de serviços de limpeza e/ou coleta de lixo e, o