Rousseau
Do Regime de Propriedade Ótimo
Para o filósofo um Regime Ideal de Propriedade nasce com o Pacto Social tendo por consequência a proteção do indivíduo e seus bens. O indivíduo sempre vai manter seus direitos naturais, não havendo seção dos direitos naturais ao Estado. Pois o indivíduo é soberano e submisso, estabelecendo então uma Democracia direta. Era preciso formar uma "associação", uma força comum, um "corpo moral e coletivo", em que todos unidos continuariam livres quanto antes. Essa associação entretanto não poderia ser constituída pela imposição do mais forte ao mais fraco, o mais rico submetendo aos mais pobres. O que é visto no estabelecimento da Propriedade Privada na formação da Sociedade onde quem a possui em mais quantidade submete o que a tem menos fazendo com que este não tenha o direito a propriedade.
Era necessária a obediência as forças legítimas que os protegesse e fizesse cada um indivíduo senhor de si. Daí se daria uma submissão racional onde se trocaria a liberdade natural pela liberdade moral e civil, assim estabelecendo o Direito de Propriedade individual legitimado pelo Estado com o nascimento do poder político.
Do Organização Econômica
“...o estado Social só é vantajoso aos homens na medida em que todos eles têm alguma coisa e nenhum deles tem demais.”
Rousseau acredita que um Estado consistente em sua política e economia é pressuposto da menor desigualdade entre seus extremos possível. Isso não significava que todos teriam os mesmos salários e poder, mas que o poder só seria exercido para manter as leis que dão coesão aquela sociedade e a riqueza não deveria ser mal distribuída ou ainda de longe desigual a ponto do indivíduo perder sua igualdade e desse modo fosse compulsório sua submissão ao outro, perdendo por consequente sua liberdade.
O Autor afirma que os dois maiores bens que o indivíduo pode ter são justamente a