Rousseau

553 palavras 3 páginas
Jean Jacques Rousseau (1712-1778) foi um importante intelectual do século XVIII para se pensar na constituição de um Estado como organizador da sociedade civil assim como se conhece hoje. Para Rousseau, o homem nasceria bom, mas a sociedade o corromperia. Da mesma forma, o homem nasceria livre, mas por toda parte se encontraria acorrentado por fatores como sua própria vaidade, fruto da corrupção do coração. O indivíduo se tornaria escravo de suas necessidades e daqueles que o rodeiam, o que em certo sentido refere-se a uma preocupação constante com o mundo das aparências, do orgulho, da busca por reconhecimento e status. Mesmo assim, acreditava que seria possível se pensar numa sociedade ideal, tendo assim sua ideologia refletida na concepção da Revolução Francesa ao final do século XVIII. Rousseau afirmava que a liberdade natural do homem, seu bem-estar e sua segurança seriam preservados através do contrato social.
Rousseau volta-se contra a razão, no que ela tem de fundamento da maldade, de todos os vícios e formas de opressão e escravidão engendrados pela vida social, pela civilização. Ele é o primeiro mais eloquente adversário do mito da razão. Na forma como vem conduzindo a vida social, desde seus primórdios, a razão engendra os males sociais e, por isso, abafa os sentimentos naturais, como os que ele chama de "sentimento de piedade" e "amor de si". Sentimento de piedade, comiseração, compaixão, de pesar que nos causa o sofrimento alheio... O sentimento de piedade impedia que o homem em estado de natureza fizesse mal aos outros desnecessariamente. A natureza espiritual da espécie humana não é essencialmente agressiva, tal como pensava, Hobbes, o autor d' O Leviatã. Rousseau diz que a pretensão Hobbes é a de que "o homem é naturalmente intrépido e não procura senão atacar e combater" (ROUSSEAU, 1978: 239). A mesma pretensão está também presente em muitos escritores que, como Hobbes, vêem na força o fundamento natural da sociedade. A desigualdade natural entre

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