Rousseau

Jean-Jacques Rousseau nasceu em 28 de junho de 1712 em Genebra, na Suíça. Sua mãe morreu alguns dias depois do parto e ele afastou-se do pai aos 10 anos de idade, apesar de terem continuado a manter contato. Quando adolescente, passa a estudar na casa do ministro e pastor Lambercier, em Bossey.
Gostava de caminhar, por causa da falta de dinheiro. Durante sua caminhada de 13 quilômetros entre Paris e Vincennes, ficou sabendo do concurso da Academia de Dijon. Ele então redige o Discurso sobre as Ciências e as Artes e leva o primeiro lugar.
Publica os discursos Sobre a Origem da Desigualdade e Sobre a Economia Política. Começa a escrever o romance A Nova Heloísa.
Em Emílio, Rousseau rejeita a religião revelada e acredita que as pessoas podem encontrar Deus em seus próprios corações; em Do Contrato Social, apoiava a democracia e dizia que “o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe”; em Confissões, responde a várias acusações de Voltaire,
Ganha uma ordem de prisão e foge então para a França. Suas obras chegam a ser queimadas. Vai então para Neuchâtel, mas protestantes irados apedrejam sua casa. Tenta ir para a ilha de Saint-Pierre, mas é proibido de entrar nela, então refugia-se na Inglaterra, a pedido do amigo David Hume.
Retorna à França, por desconfiar de David Hume, e casa-se com Thérèse Levasseur, com a qual teve cinco filhos alguns anos antes, todos entregues ao orfanato porque Rousseau, dizendo-se pobre e doente, achou não poder educá-los. Sente remorso a vida toda por esse ato. No mesmo ano, publica o Dicionário de Música.
Escreve Considerações sobre o Governo da Polônia e compõe os Diálogos. Anos depois, escreve os Devaneios de Caminhante Solitário. Morre aos 66 anos, em 2 de julho de 1778, em Ermenonville.
Rousseau exaltava a igualdade, liberdade e fraternidade, valores que foram divisas da Revolução Francesa. Prezava a pureza de sentimentos e achava que a sociedade tinha como melhorar adquirindo conhecimentos e refinando a vida intelectual.