Rousseau
O governo para Rousseau era apenas um corpo administrativo do Estado onde ele por ele mesmo não havia nenhum poder ou soberania, quem tinha a soberania do Estado era sempre o povo, eles criavam todas as leis para eles mesmos seguirem. O povo era a maior força, para Rousseau era o povo que tinha a soberania absoluta e o governante apenas um “objeto” usado para os interesses do povo para o povo. Um dos medos do Rousseau era o governante passar a ser dono do país, mas por isso o povo elegia um novo governante a cada quatro anos. O povo elegia um representante para o governante quando reunidos e este só tinha o dever de fazer tudo aquilo que o povo decidir, ele é somente um porta voz para aquilo que já foi decidido.
E em minha opinião uma das contribuições que eu julgo mais relevantes para a compreensão política Destaca-se a importância com que Rousseau tratava a educação e a família. Para ele esta questão é muito séria, sendo à base da sociedade. Se formos trazer esta questão para os dias atuais, é evidente que isto não tem sido valorizado. No Brasil ainda são restritos a uma pequena parcela da população o acesso às escolas e universidades, o que compromete as possibilidades no mercado de trabalho, já que o ensino público é de péssima qualidade na nossa sociedade.
É importante apontar que as ideias de Rousseau são fundamentais para compreensão do Estado moderno. A forte crítica ao Estado representativo permite interpretar que ele era um crítico do liberalismo. Rousseau jamais foi um liberal. Ele não acreditava na possibilidade de qualquer rígida