Roteiro sistema circulatorio
Bactérias superpoderosas são cepas bacterianas que adquiriram, ao longo do tempo, resistência a classes poderosas de medicamentos. Possuem diferentes formas e tamanhos, podem ser classificadas como: cocos (diplococos, estafilococos e estreptococos), bacilos ou cilíndricas, espirilos e vibriões.
Quanto a espessura de sua camada, elas são classificadas em gram-positiva e gram-negativa. As gram-positivas são as bactérias que possuem uma única camada lipídica, e apresentam a coloração gram. As gram-negativas apresentam uma bicamada lipídica e uma camada peptidoglicana mais espessa, e não apresentam a coloração gram. Devido à variabilidade de mutações e transformações em seu DNA, a bactéria adquire resistência a fármacos. As variações ocorrem de diferentes formas. Tais como:
Mutação: é uma mudança na estrutura química ou física da bactéria.
Transformação: ocorrem alterações genéticas no DNA.
Transdução: o DNA é transferido de uma célula pra outra, com a ajuda de um vírus.
Conjugação: é a transferência de informação genética, que requer o contato entre duas células, por meio de plasmídio.
Plasmídios: são moléculas extracromossomais de DNA encontradas em bactérias.
Transposons: são elementos transponíveis da bactéria que se localizam no DNA.
Tipos de bactérias resistentes e antibióticos utilizados na prática médica
Após sofrerem várias transformações, as bactérias tornaram-se resistentes a antibióticos. Alguns exemplos de bactérias resistentes são as MRSA, VRSA e a KPC.
A Staphylococos aureus meticilina-resistente, também conhecida como MRSA, foi descoberta nos EUA, e possui resistência a meticilina, antibiótico derivada da penicilina, e de todos os β-lactâmicos, onde a bactéria produz uma enzima que destrói e despedaça os fármacos. Essa bactéria é encontrada em ambiente hospitalar, e quando entra em contato com pacientes cuja imunidade é baixa, causa infecções generalizadas, que provocam a morte.
A Staphylococos aureus