ROTEIRO RELEITURA

NOMES: Juliana Ribeiro da Silva e Diego
TURMA:223
UM APÓLOGO
Agulha: Diego
Novelo: Juliana
ROTEIRO
PRIMEIRO ATO
[ Em uma atelier, uma agulha e um novelo de linha, cada um, mais cheio de si do que o outro dialogavam.]
AGULHA:
- Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa neste mundo? (revirando os olhos em direção ao novelo de linha).
NOVELO:
- “DEIXE-ME, SENHORA” (Exclamando com ar irritado).
AGULHA:
- Que a deixe? Que a deixe, porquê? (dar de ombros). Por que lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.(falando alto e franzindo a testa).
NOVELO:
- Que cabeça, senhora? (com ar de risos). A senhora não é alfinete, é uma agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar?(respiração profunda). Cada qual tem o ar que deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros (ato de coçar a garganta para chamar a atenção).
AGULHA:
- Mas você é orgulhosa, “Néh”! (confirmando com a cabeça).

NOVELO:
- Decerto que sou. (com ar de risos).
AGULHA:
- Mas por quê? ( com cara de duvida).
NOVELO:
- Por que tenho direito de ser. Já bordei o vestido de Miley Cyrus e Gisele Bundchen (beijando seu ombro “beijinho no ombro”). AGULHA:
- Você ? “hrumm”, está agora é melhor. Você é que os cose? (erguendo as sobrancelhas). Você ignora que quem os cose sou eu é muito eu? ( “beijinho no ombro” remedando o novelo).
NOVELO:
- Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados... (exclamando!!!).
AGULHA:
- Sim, (concordando com a cabeça). Mas que vale isso? (falando de olhos fechados, e abrindo devagar). Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando (sorriso provocador).
NOVELO:
- Mas também! Soldados vão adiante do imperador (risada debochada).
AGULHA:
- Você é imperador? “hummm...” (risada).
NOVELO:
- Não digo isso. Mas a