roteiro geologia

Nossa prática ao longo da BR 304 foi o momento em que podemos presenciar como as rochas se encontram na natureza e quais aspectos retratam a história geológica da região. Foi também uma oportunidade de percebermos a riqueza geológica do estado do Rio Grande do Norte.
Nossa primeira parada foi antes do Rio piranha e ali percebemos a dominância da rocha calcária, umas das rochas com maior utilidade na nossa região. O professor comentou que essa é uma rocha sedimentar e que ela evidencia que essa região um dia fora banhada pelo mar. Na segunda parada observamos outro tipo de rocha, o arenito (chamado pelo professor de arenito assu). Observamos também nessa segunda parada a presença de calcário sobre o arenito que mostra que antes da região ser banhada pelo mar era um grande deserto. Observou-se também a presença de folhelho entre o calcário e o arenito assu, o que mostra que o mar era raso e calmo. O arenito também é uma rocha sedimentar e as areias têm em sua constituição quartzo, óxidos e argilas. A terceira parada era de mais difícil acesso devido à chuva que tinha passado e tornou o solo um pouco mole, acabei sujando os sapatos (risos). Paramos no maior pólo cerâmico do estado e ali percebemos a predominância dos conglomerados, uma rocha jovem em relação às outras, percebeu-se que eram rochas polidas que ganharam essa característica por terem descido das partes mais altas. A presença dessa rocha nos diz que ali passou um rio. São rochas formadas por quartzo e silicatos. A quarta parada foi na região cristalina do estado em que vimos o afloramento de uma rocha metamórfica, o Gnaisse, podemos constatar que se tratava de ganaisse pelo paralelismo entre os minerais. Essa rocha é rica em minerais primários e constitui junto com o granito o maior embasamento cristalino do Nordeste. Era notável também o desgaste dessas rochas por intemperismo biológico e a presença de falhas geológicas. O professor evidenciou que essa região é adequada para criação de reservatórios,