ROTEIRO GEB
Nessa abordagem histórica, procuraremos destacar os principais aspectos em termos de modelo de desenvolvimento e mudanças institucionais que estiveram presentes nos últimos cem anos, bem como os principais determinantes dos ciclos e fases econômicas deste período.
Podemos dividir os períodos mais recentes em 8 fases:
• A economia agroexportadora – até 1930;
• A industrialização substituindo as importações (PSI) – 1930/61;
• A crise dos anos 60 e as reformas institucionais no PAEG – 1962/67;
• A retomada do crescimento com endividamento externo: o milagre econômico – 1968/73;
• A manutenção do crescimento com endividamento externo: o Segundo Plano Nacional de Desenvolvimento (PND II) – 1974/79;
• A Crise da década de 80: o processo de ajuste externo – 1980/85;
• As políticas de combate à inflação da Nova República – 1986/93;
• O Plano Real – de 1994 a 2002.
• Distribuição de Renda: PAC I e PAC II – a partir de 2003
O Brasil e a Economia Agroexportadora
Em síntese, o Brasil até meados de 1930 foi um país em que sua economia era baseada na produção e exportação de alguns poucos produtos primários, e essa produção era destinada à exportação, e seu desenvolvimento era voltado pra fora. Assim sendo, o Brasil foi classificado como um país de economia agroexportadora.
Essa fase da economia teve alguns ciclos, onde o país restringia-se à produção de algumas poucas commodities agrícolas, e que estas eram destinadas ao comércio internacional, como foi o caso do Açúcar, do Algodão, do Café, da Borracha etc. Chamavam de Ciclos, pois eram considerados lapsos temporais em que neles se referia a produção com predominância de tais produtos. Podemos citar o exemplo do Ciclo do Café, no tempo da República Velha (1889 - 1930), em que foi constatada a predominância da produção de Café na região sudeste, que por sua vez tinha participação significativa na produção total.
Vale lembrar que o bom desempenho