Roteiro de Rochas
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
Disciplina: Dinâmica da Terra
Aula Prática 2
Objetivos:
Reconhecer macroscopicamente os grupos de rochas: ígneas (intrusivas e extrusivas), sedimentares e metamórficas.
Estabelecer a diferença entre rochas e sedimentos
Entender o que é o ciclo geoquímico das rochas
1. Introdução
Nesta aula vamos imaginar que percorreremos o ciclo geoquímico das rochas. O nosso ponto de partida será o magma. Podemos imaginar, no interior da crosta ou do manto, uma espécie de “bolsão”, uma região onde as rochas entraram em fusão, formando uma câmara magmática. O magma presente nesta câmara irá lentamente resfriar. Uma vez que a densidade do magma é menor que a das rochas em volta da câmara, tenderá a subir em direção à superfície da crosta. Caso não chegue a extravasar na superfície o processo recebe o nome de intrusão, dando origem, após o resfriamento e cristalização, a uma rocha ígnea intrusiva. Algumas vezes o magma encontra uma fratura ou uma zona que favoreça uma rápida subida, chegando à superfície ainda em fusão. Neste caso receberá o nome de “lava” ao extravasar, e o processo, denominado extrusão, dará origem a uma rocha ígnea extrusiva.
2. Rochas Ígneas
Quando o resfriamento do magma se dá em contato com o mar ou com a atmosfera, forma-se uma rocha ígnea vulcânica (extrusiva). A granulação das rochas ígneas vulcânicas é tão fina que seus minerais constituintes não podem ser reconhecidos a olho nu. Observe a amostra RI-04 (ou RI-05), rocha ígnea vulcânica dura e maciça. Estas rochas se quebram de modo irregular e não apresentam estruturas em faixas ou camadas.
Outra possibilidade é que o magma resfrie lentamente, no interior da crosta, formando uma rocha ígnea intrusiva ou plutônica. Neste caso, poderemos identificar os minerais constituintes da rocha a olho nu, uma vez que o lento resfriamento permite que os minerais se desenvolvam. Os minerais com ponto de fusão mais alto tenderão a se