roteiro de quimica
Ricardo Firetti
PqC do Pólo Regional da Alta Sorocabana/APTA rfiretti@aptaregional.sp.gov.br Sônia Maria Nalesso Marangoni Montes
PqC do Pólo Regional da Alta Sorocabana/APTA soniamontes@aptaregional.sp.gov.br A batata-doce, (Ipomoea batatas L. (Lam.)) é originária das Américas Central e do Sul, estendendo-se desde a Península de Yucatam, no México, até a Colômbia. Relatos de seu uso remontam de mais de dez mil anos, com base em análise de batatas secas encontradas em cavernas localizadas no vale de Chilca Canyon, no Peru e em evidências contidas em escritos arqueológicos encontrados na região ocupada pelos Maias, na América Central
(EMBRAPA, 2004).
Trata-se de uma cultura rústica, de fácil manutenção, boa resistência contra a seca e ampla adaptação (MIRANDA et al., 1989). Pode ser plantada em regiões localizadas desde a latitude de 42oN até 35oS, desde o nível do mar até 3000m de altitude, e locais de climas diversos como o da Cordilheira dos Andes; em regiões de clima tropical, como o da
Amazônia; temperado como no Rio Grande do Sul e até desértico, como o da costa do
Pacífico (Silva et al., 2004).
Ocorre em 111 países, sendo que cerca de 90% da produção é obtida na Ásia, onde se destaca a China, maior produtor mundial com 100 milhões de toneladas/ano (Woolfe, 1992 citado por Silva ect al., 2004).
É cultivada como cultura anual e apresenta a característica de armazenar reservas nutritivas em suas raízes, possuindo imenso potencial alimentício e industrial. Espécie dicotiledônea, pertence à família botânica Convolvulácea que agrupa aproximadamente 50 gêneros e mais de 1000 espécies, sendo que dentre elas, somente a batata-doce tem cultivo de expressão
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econômica (EMBRAPA, 2004). Segundo informações da CATI (1997), pode apresentar grande produção de matéria prima por unidade de área, destacando-se por possuir alto teor de vitamina C.