Roteiro Anamnese Ginecologia 2011
ROTEIRO GINECOLOGIA
1. Identificação:
Nome, idade, sexo (afinal nem sempre com o nome sabemos o gênero do paciente), estado civil, naturalidade (lugar em que a pessoa nasceu) e procedência (lugar em que o paciente está morando e há quanto tempo – ex.: natural de Porto Alegre - RS, procedente de São Paulo há 22 anos), grau de instrução, ocupação/ profissão (nem sempre o paciente possui uma profissão, ou nem sempre sua ocupação, que é o trabalho atual condiz com a sua profissão - neste tópico vale a pena conhecer que tipos de trabalhos/ ocupação a pessoa já teve: contato com produtos químicos, trabalhos que exigem grandes esforços etc.) religião.
A procedência da família * (vide tópico 6) pode sugerir o diagnóstico de doenças prevalentes na região de origem, sendo também importante para se conhecer os hábitos e valores culturais que criam situações de proteção ou de risco para os agravos ou, ainda, facilitam ou dificultam medidas terapêuticas.
Ainda nesse tópico, nem sempre é necessário perguntar diretamente quanto é a renda familiar do paciente, obtendo-se informações sobre seu trabalho, seu local de moradia e como é constituída sua família e com quem ele mora podemos ter uma idéia *
(vide tópico 6).
2. Queixa e duração:
O médico, inicialmente tem que identificar as repercussões da queixa para o paciente. Quais hipóteses diagnósticas que o indivíduo já formulou e que o levaram a procurar ajuda. As pessoas, ao perceberem alguma alteração no funcionamento do seu corpo, costumam levantar suspeitas do que pode ser a causa do problema. É preciso identificar essas suspeitas para que o médico possa esclarecer as possíveis causas, desfazer medos incompatíveis e conseguir tranqüilizar o paciente. O modo como cada um reage diante de uma queixa é bastante diverso e é determinado pelas experiências anteriores de doença, pelo grau de instrução e informação sobre as doenças e pela estrutura de personalidade do indivíduo. Portanto, uma mesma doença pode se expressar por vários