Rotatividade e absenteísmo
Absenteísmo é definido como ausências não programadas ao trabalho e rotatividade de pessoal como a relação entre as admissões e os desligamentos ocorridos. Esses índices caminham paralelamente: altos índices de absenteísmo e rotatividade de pessoal podem indicar problemas nas relações, nos salários, nos benefícios, no desenvolvimento ou nas condições de trabalho.
O absenteísmo é um dos grandes vilões da perda de produtividade em decorrência do aumento dos custos, diretos e indiretos. Alguns são facilmente identificáveis, mas há outros que, apesar de percebidos, não são tão fáceis de demonstrar, como por exemplo: produtos e/ou serviços que deixaram de ser realizados, tempo para prover a substituição do empregado ausente, necessidade de um maior acompanhamento por parte da supervisão, custos de treinamento, aumento de horas extras, clima de não compromisso, queda da qualidade e estresse dos demais empregados. Tudo isso se refere à motivação, à saúde e ao compromisso da força de trabalho, assim como à competência em gestão de pessoas.
A rotatividade de pessoal demonstra o "grau de oxigenação" da empresa. É preciso navegar mantendo o equilíbrio entre a manutenção das pessoas e a captação de novas e diferentes contribuições, o que significa preservar a cultura organizacional e incorporar inovações. O mais importante é saber atrair, desenvolver, potencializar e preservar pessoas que criem valor para os clientes e para os negócios e, consequentemente, para si mesmas. Desligamentos desencadeiam elevação de custos se não forem bem administrados: demissões, admissões, treinamento, processos trabalhistas, perda de conhecimento, dentre outros. Programas de incentivo a desligamentos voluntários são normalmente realizados para reduzir custos, mas podem causar não só despesas ainda maiores como perdas irreparáveis, se não forem bem contextualizados e projetados.