Rosseau E Plat O
Evelyn Alynne Bitencourt da Cunha1
De acordo com Streck (2008), Rousseau afirma, que o educar faz parte da própria existência do ser humano, ou seja, a visão de educação, tanto à aprendizagem quanto o ensinar, são da natureza humana. O ensinar e o aprender, necessitam ser explicados de forma que a acessibilidade da compreensão desses termos sejam alcançáveis a uma determinada cultura, sociedade, sem ter interferência da religiosidade dogmática. A partir do momento que não são mais visto como fenômenos divinos, são compreendidos como algo que acorre na natureza, sem a intervenção de Deus.
Para Rousseau, devemos colocar o educando como centro do processo de aprendizagem, onde deve-se colocar a criança como critério ou medida do aprender, visto que os conhecimentos já adquiridos e acumulados por essa criança, e o professor/educador, estão a desempenhar um papel primordial em torno da evolução desta criança. Certas implicações surgiram em decorrer dessa mudança, dentre elas:
A família nuclear substitui a linhagem; ampliam-se os direitos dos pais sobre os filhos, mas estes paradoxalmente delegam parte de suas responsabilidades ao educador profissional; têm-se filhos não como condição de assegurar a continuidade do ciclo, mas por que se almeja uma relação de amor mútuo. (STRECK, p. 23, 2008).
Por meio destas implicações supracitadas e com a fé na competência e habilidade humana, no novo processo educativo a ser instaurado, segundo Rousseau, o que mais importa é a observação do estudar das crianças. Pois é em Rousseau que há a concepção de infância. Para ele, deve-se procurar na criança o que ela quer aprender, por que o processo educacional é um processo aberto e continuum, que depende das habilidades, de ocasiões favoráveis, e de dedicação por parte do educando. Ademais diz que existe um distanciamento entre um homem e outro homem, e “Essa distância é o espaço em que se realiza a educação.” (STRECK, p. 24, 2008).
É importante