Rosa Sanz Serrano barbaros
Sanz Serrano caracteriza o antes e o depois, das invasões, dos povos germânicos.
- Os territórios
A Germânia se localizava ao norte do Império Romano. Tácito estava quase convencido de que os germanos são indígenas e não estavam mesclados com outros povos. As ilhas orientais do Mar Báltico e a Escandinava foram consideradas os maiores focos de dispersão dos povos por toda a área continental por causa do clima rude e cultivo precário (que não conseguiram manter o aumento demográfico), por fontes grecorromanas. Segundo Sanz Serrano, os habitantes das ilhas britânicas tem uma origem étnica confusa, mas por outro lado, participaram do fenômeno das invasões como território receptor dos povos provenientes do continente.
Características: Econômica – agricultura, pecuária, artes e comércio.
Social – Patriarcal (família): homens (caça, pesca e guerra), mulheres e crianças (agricultura).
Político – clã, tribo (c/ chefe)
Cultural – Religião (politeístas), língua, sepultamento, etc.
Geográficas – Norte do Império Romano.
Panorama Geral: Os bárbaros souberam invadir os territórios sem criar grandes vazios, exceto em ocasiões de total oposição e resistência aos invasores. Como J. Durliat demonstrou, os bárbaros se assentavam nos territórios romanos como invasores (vândalos por exemplo) ou federados (godos), fazendo sobreviver os métodos de fiscalização e organização romana. Segundo Diesner, onde se assentavam, os bárbaros se serviam dos antigos quadros de administração romana, se adaptando, rapidamente formando monarquias e abandonando o antigo principio tribal de eleição, passando a tornar o papel da nobreza cada vez maior entre eles.
Na obra de Isidoro de Sevilla, encontrasse as bases das abordagens jurídicas romanas, de que o espírito da justiça partia da monarquia de acordo com os princípios divinos. Os bárbaros adaptaram o Código Teodosiano a suas próprias necessidades, onde podemos perceber a mistura dos direitos naturais germânicos com o