Românico em portugal
Arquitetura Religiosa
A manifestação da arquitetura românica em Portugal teve início em princípio do século XII e prolongou-se até aos finais do século XIII. O contexto social, económico e político de Portugal era idêntico ao dos outros países europeus, acrescendo aqui a afirmação de independência do território.
A igreja românica era o símbolo da espiritualidade da época e esteve ligada a uma ordem religiosa, a um mosteiro ou implantada no seio agrícola. Por isso mesmo, a arquitetura românica portuguesa tem características fortemente rurais. Os materiais empregues nas construções românicas foram os existentes nos locais. Dessa maneira no Norte predominava o granito, no Centro o calcário, em Lisboa a pedra lioz e por fim, no Sul, combinou-se o tijolo (influência espanhola) com taipa, sendo utilizado com mais frequência em construções militares. Além dos materiais o que define e caracteriza a arquitetura românica nas pequenas igrejas rurais é a sua robustez: paredes grossas, contrafortes salientes e emprego da pedra aparelhada, nave única com cabeceira em abside redonda ou quadrangular, a cobertura do telhado de duas águas, relevos didáticos e decorativos (interior e exterior do edifício) e a aplicação de cachorrada nas cornijas.
Em algumas das igrejas deste período abundam as marcas dos construtores.
Arquitetura civil e militar
Tal como no resto da Europa as fortificações foram, principalmente, fortes redutos defensivos, não só dos senhores mas, também, das populações em perigo.
Em Portugal é possível encontrar três tipos de fortificações: * Castelos com residência ou alcáçova
Os castelos com residência são normalmente de boa estrutura e sólida construção castrense, com aparelho de cantaria lavrado. * Castelos-refúgio
Serviam para acolher as populações em perigo, aquelas que se localizavam longe de castelos senhoriais, e por isso mais vulneráveis aos ataques dos inimigos. A localização destas fortalezas foi feita em sítios