Romerito e a Pressão
Após a entrevista pude notar que a campanha teve uma grande funcionalidade na parte televisiva e com a matéria do Correio do Povo. O estilo de abordagem, menos agressiva, também foi bem elogiado. Levando em consideração os textos recomendados, a campanha atingiu seu objetivo na forma de divulgar seu produto de forma inovadora. O estilo clássico de varejo foi deixado para trás para introdução de um estilo mais suave e com um apelo mais documental proporcionado pelo personagem Mestre Mamzumba. A entrevista teve um clima bem agradável e de bastante descontração, o que deixou as respostas virem com mais clareza. Ela destacou inúmeras vezes essa questão da diferença das campanhas tradicionais para a campanha específica da Loja Colombo. Entrou na história, interagiu com o personagem ao dizer que tinha sua superstição, um tiro certeiro nesse caso da campanha, a associação com o programa de televisão onde passava a propaganda acaba gerando uma bonificação de mão dupla, tanto para o programa quanto para a campanha. A linguagem documental apresentada mostrou o benefício da participação do receptor que elogiou esse tipo de estratégia, “Bem interessante eles usarem outros recursos que não foram os que eu to acostumada a ver na televisão que é sempre aquela história de ofertas e tudo mais”, que como foi citado no texto de Soulages, a parte da criação do personagem em inserir o que o povo brasileiro está acostumado, humor, simpatias e futebol, acertou em cheio novamente seu receptor. Usaram uma margem onde não tinha muito como errar, então, ponto positivo para os idealizadores da campanha. A parte da internet e do material impresso, tirando a capa do jornal Correio do Povo, talvez foi o calcanhar de Aquiles da campanha, mas que não prejudicou na mensagem final e no objetivo central da campanha. No meu entendimento a televisão era seu principal foco, até pela capacidade de número de pessoas que atingem a internet e o material impresso seriam suas válvulas