romantismo
Foi originalmente um movimento de facto revolucionário que adoptou as ideias políticas e filosóficas elaboradas pelo século das Luzes: livre expressão da sensibilidade e afirmação dos direitos do indivíduo. Mas o romantismo, para lá da sua oposição à estética clássica, quer revelar a parte do homem oculta pelas convenções estéticas e sociais.
Muito variada nas suas manifestações, essencialmente ao nível da literatura e das artes plásticas, esta corrente sustentava-se filosoficamente em três pilares: o individualismo – tendência para se libertar de toda a obrigação de solidariedade para pensar só em si, egoísmo –, o subjectivismo – tendência para afirmar a prioridade do subjectivo sobre o objectivo – e a intensidade. Contra a ordem e a rigidez intelectual clássica, os artistas românticos imprimiram maior importância à imaginação, à originalidade e à expressão individual, através das quais poderiam alcançar o sublime e o genial.
Arquitectura
O Romantismo, ligado à recuperação de formas artísticas medievais, acompanhada pelo gosto pelo exótico contido nas culturas orientais, favoreceu a revivência e a mistura de vários estilos, como o românico, o gótico, o bizantino, o chinês ou o árabe. Foi na Inglaterra que se verificaram as primeiras manifestações da arquitectura romântica.
Palácio de Westminster onde se reúne o Parlamento Britânico
O inglês Horace Walpole