Romantismo e prosa
Durante o período colonial, a prosa inexistiu. Nessa ausência de tradição, os autores românticos partiram do nada e fizeram suas primeiras tentativas mais consistentes.
O marco inicial do romance brasileiro se dá a partir das obras de Teixeira e Sousa – O filho do pescador (1843) e Joaquim Manuel de Macedo - A Moreninha (1844), a obra de Macedo se destaca dada a sua qualidade estética superior e o grande sucesso entre os contemporâneos.
Nas décadas de 50 e 60 verifica-se o florescimento da prosa de ficção.
Os prosadores românticos procuraram cobrir diversos aspectos da vida brasileira, além das indefectíveis histórias de amor.
tem como principais características a divisão de parágrafos bem marcada, a objetividade, que pode ser seguida de subjetividades. Além disso, a realidade é tema constante em seus escritos, utilizando, quase sempre, uma linha do tempo como embasamento para o texto, na qual interessam o mundo, como e quando as coisas acontecem, maiores descrições e detalhes acerca do assunto tratado.
BERNARDO Joaquim da Silva GUIMARÃES (1825-1884)
Romances: O Ermitão de Muquém (1865); O Garimpeiro; Lendas e Romances; O Seminarista (1872); O Índio Afonso; A Escrava Isaura (1875)
Poesia: Cantos da Solidão.
Bernardo é considerado o criador do romance sertanejo e regional.
João FRANKLIN da Silveira TÁVORA (1842-1888)
Romances: A Trindade Maldita; Os Índios de Jaguaribe; A Casa de Palha; Um Casamento no Arrabalde; O Cabeleira; O Matuto; Lourenço.
JOAQUIM MANUEL DE MACEDO (1820-1882)
Romances: A Moreninha (1884); O Moço Loiro (1845); Os Dois Amores (1848); Rosa; Vicentina; A Carteira do Meu Tio; A luneta Mágica (1869).
Teatro: O Cego (1849); O Fantasma Branco (1856); O Primo da Califórnia (1858).
JOSÉ Martiniano DE ALENCAR (1829-1877)
É o mais importante prosador do Romantismo brasileiro.
Romances Urbanos: Cinco Minutos (1856), A Viuvinha (1860); Lucíola (1862); Diva (1864); As Minas de Prata (1871); A Guerra dos Mascates(1873);