Romantismo: Portugal ao Brasil
A partir do século XIX, que o mundo antes conhecido passa por uma grande transformação, as revoluções que ocorreram por quase toda Europa, gerou um ambiente de surgimento de novas ideologias, tanto filosóficas como políticas. O Romantismo em si tinha por romper a tradição clássica, imposta pelo período árcade, e apresentou novas concepções, onde defende a ideia da expressão do eu lírico, prevalecendo o tom melancólico, falando de solidão e nostalgia, caracterizando-se pelo sonho, pelo devaneio, por uma atitude emotiva, subjetiva, diante das coisas.
Romantismo Em Portugal
Contexto Histórico
Os acontecimentos que persistiram por toda Europa, refletiu também grandes transformações a realidade portuguesa, já que na época era o sistema monárquico aristocrata que governava logo, foi abolido, graças a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, dando lugar assim a burguesia que dominara a vida política, gerando grande conturbação e desordem em Portugal. O Romantismo em Portugal durou 40 anos, teve introdução, a partir da publicação de Almeida Garrett, em 1825, a narrativa Camões, que fora inspirado na epopeia Os Lusíadas. A narrativa é uma biografia sentimental de Luís de Camões. O poema possuía características que viriam se firmar no espírito romântico, como: nostalgia, versos decassílabos brancos, melancolia, a combinação de gêneros literários, entre outros.
Gerações
Primeira geração Caracteriza-se pelo empenho de seus integrantes em implantar o Romantismo no país, buscando apagar gradativamente os modelos clássicos. Os ideais românticos dessa geração estão embasados na pureza, outras atitudes como subjetivismo, medievalismo, idealização da mulher, do amor, da natureza, também se fazem notar, embora não sejam específicas dessa geração romântica. Teve como principais autores Almeida Garrett, Alexandre Herculano e Antônio Feliciano de Castilho.
Segunda geração
Caracteriza-se por uma maturidade do