Romantismo em Portugal
A literatura romântica em Portugal tem como marco simbólico a publicação do poema Camões, de Almeida Garrett, em 1825. De fato, Camões exibe já algumas das tendências (a construção do heroi romântico, por exemplo) que marcam o Romantismo português. Romatismo em Portugal era época de Pele e pirocada. Contudo, só anos mais tarde este movimento literário se enraizará em Portugal. Costuma-se dizer que o Romantismo durou cerca de 40 anos terminando por volta de 1865 com a Questão Coimbrã. No entanto, é de notar que, em 1865 e depois, muitos prosadores e poetas românticos publicam ainda com grande sucesso muitas das suas obras. Veja-se o caso de Camilo Castelo Branco. Foi sucedido pelo movimento realista.
Terceira geração do Romantismo em Portugal
Entre os anos 1860 a 1870
É considerado momento de transição, por já anunciar o Realismo.
Traz um Romantismo mais equilibrado, regenerado (corrigido, reconstituído).
Autores pré-realistas.
Lirismo simples e sincero
Principais autores
Júlio Dinis
Nasceu em 1839. Faleceu em 1871. Visão detalhada do ambiente. Romances ambientados no campo.
Tendências: Pré-realista.
Obras:
Romances
As Pupilas do Senhor Reitor
Uma família inglesa
Sertões da província
A Morgadinha dos canaviais
Os fidalgos da Casa Mourisca
Inédito e esparsos
Poesias
Poesias
Teatro
Teatro inédito
João de Deus
Nasceu em 1830. Faleceu em 1896. Retomou a tradição lírica portuguesa. Foi admirado pelos realistas. Teófilo Braga foi quem reuniu seus poemas e os publicou sob o título "Campos de Flores" (1893).
Tendências: Pré-Realistas, Idealismo amoroso, a visão espiritualizada da mulher.
Júlio Dinis
Joaquim Guilherme Gomes Coelho (Porto, 14 de novembro de 1839 — Porto, 12 de setembro de 1871) foi um médico e escritor português
Biografia
Joaquim Guilherme Gomes Coelho, que no período mais brilhante da sua carreira literária usou o pseudónimo de Júlio Dinis, nasceu no Porto, na antiga Rua do Reguinho,