Romantismo em Portugal e No Brasil
Características:
Subjetivismo: O autor trata os assuntos de forma pessoal, de acordo com o que sente, aproximando-se da fantasia.
Sentimentalismo: Exaltação dos sentidos e tudo que é provocado pelo impulso.
Culto ao Fantástico: A presença do mistério, do sobrenatural; representando a imaginação.
Idealização: O artista romântico passa a idealizar tudo; as coisas não são vistas como realmente são, mas como deveriam ser segundo uma ótica pessoal.
Egocentrismo: O “Eu” interior, em que o individualismo prevalece.
Medievalismo: Há um grande interesse dos românticos pela origem do seu país, do seu povo.
Condolirismo: O autor defende a justiça social e a liberdade.
Nativismo: Fascinação pela natureza, exaltação através da força da paisagem.
Religiosidade: A vida espiritual e a crença em Deus são enfocadas como pontos de apoio diante as frustrações do mundo real. Primeiro momento do Romantismo
Buscava apagar os modelos clássicos que ainda encontravam-se. Os escritores eram românticos, mas ainda clássicos em muitos aspectos.
Almeida Garrett: Cultivou o jornalismo, a poesia, o teatro; o qual entrou em contato com o de Shakespeare. Teve um romance adúltero, o qual inspirou seus melhores poemas. Obras: “Camões”. (1825).
Alexandre Herculano: Junto com Garrett foi um intelectual que atuou bastante nos programas de reformas de vida portuguesa. Obra: “A Harpa do Crente”. (1838). Segundo momento do Romantismo
Os escritores tomam atitudes extremas, transformando-se em românticos descabelados caindo fatalmente no exagero, tudo expresso em uma linguagem fácil e comunicativa.
Camilo Castelo Branco: Sua grande paixão foi Ana Plácido, que era casada; foi preso e na cadeia escreveu “Amor de Perdição”. É solto após a morte de sua amada, e definitivamente cego suicidou-se. Obra: “Amor de Salvação”.