romanizaçao da igreja catolica
RESUMO
O tema em foco, visa mostrar o processo de romanização da Igreja Católica no Brasil, principalmente no declínio do século XIX e no período republicano. Este processo se deu de uma forma evolutiva tendo como referenciais o aspecto social, cultural e religioso da sociedade brasileira.
A dicotomia dominador x dominado se dá ao longo de vários anos, tendo em vista a força ativa da burguesia que se manifesta como agrária, industrial, comercial e financeira.
Um grande marco histórico do Brasil é a Abolição da Escravatura, mas contrariamente a isso, a classe senhorial prevalece de várias maneiras, particularmente, pelos caminhos da religião.
O processo de romanização acontece unilateralmente, de cima para baixo. A Santa Sé dita as regras e todos os religiosos sujeitos a ela obedecem, inclusive com violência e descaso da massa popular brasileira, especificamente dos movimentos messiânicos, praticantes de romarias.
Os colonizadores finalmente conseguem substituir as crenças populares pela catequese e evangelização; desconsiderando a cultura do povo, subjugam-no ao ponto de tornarem-se obedientes à fé católica, mas não obedientes ao Deus Verdadeiro. Esta problemática ainda continua vigente no final do século XX.
texto completo
1. Introdução
Antes que a Igreja surgisse na terra, já existia o espírito de luta no ser humano, o pior disso, é que os homens na apenas lutavam por um bem maior ou por um espírito de concórdia, mas se dilaceravam numa disputa cruel de morte ou vida não importando o sofrimento do próximo. O jogo da dominação já era uma realidade.
A Dominação Burguesa
Em se tratando de relações sociais da população brasileira, a passagem do período colonialista a um período de emancipação marcou paralelamente a evolução gradativa de uma experiência agrária para uma produção industrial, isto ainda no século passado. Essa mudança levou a uma estruturação econômica e a uma reestruturação social.