ROMANEIO

A quinta história

Nível Superficial
O texto conta a história de uma dona de casa que odeia baratas e por isso consegue uma receita para matar baratas com sua vizinha. As baratas apareciam à noite, subindo pelos canos do prédio. Ela então começou a espalhar a mistura assassina todas as noites e levantava todas as madrugadas para ver o resultado do veneno. Até que finalmente, depois de noites afim, conseguiu eliminar todas as baratas e ficar em sua paz novamente.
A história é narrada em primeira pessoa, pela dona de casa, narrador-personagem. Na casa dela e provavelmente acontece em um período de poucos dias, um pouco menos de uma semana. Ou em um dia só, que pode ter sido interpretado em diferentes pontos de vista sobre o mesmo fato.

Nível Intermediário
Em uma analise mais subjetivo do texto podemos identificar os acontecimentos e personagens como símbolos de sentimentos e reflexões da mulher que narra. O que nos leva a crer que nada do texto é concreto, não existe lugar e o tempo não pode ser calculado.
As baratas podem ser compreendidas como os problemas que afligem nossa narradora, enquanto a casa é a própria pessoa. A mulher busca uma solução para seus problemas, ir matando um a um. Talvez ela mesma se envenene, fazendo contra si, algo destrutivo. No final o texto da a entender que ela se mata, quando diz que as baratas morrem, ou seja, os problemas acabam.
Ela diz que as baratas nem dela eram e que viam do andar de baixo e se alojavam. O que pode ser entendido como problemas vindos de outros que foram perturbando-a e se transformando em problemas dela. Os fato dos problemas só aparecerem de noite, demonstra que no dia-a-dia ela usava uma “máscara”, se escondia atrás de um comportamento padrão, um hábito social muito comum nos nossos dias.
Nível Profundo

Em busca da mensagem unificada do texto, acreditamos que a história é uma dicotomia entre a vida e a morte. A narrativa da muitos indícios, quando fala de Leibnitz por exemplo, ou mesmo quando