Romance Lucíola
O subjetivismo se faz presente desde a estrutura narrativa, pois trata-se de um romance na primeira pessoa, ou seja, tudo gira em torno do eu lírico. Outra forma de subjetivismo presente no texto é quando Paulo e Lúcia ora se insurgem contra as convenções sociais: "Que me importa o que pensam a meu respeito?", ora satisfazem essas mesmas convenções, embora sempre reafirmando o próprio "eu" e fazendo a sua personalidade. O egocentrismo se justifica também pela estrutura narrativa, uma vez que este é considerado um subjetivismo exagerado.
Por algumas vezes no decorrer do livro o eu lírico compara Lúcia com certo elementos da natureza, como por exemplo, no trecho: Como as aves de arribação, que tornando ao ninho abandonado, trazem ainda nas asas o aroma das árvores exóticas em que pousaram nas remotas regiões, Lúcia conservava do mundo a elegância e a distinção que se tinham por assim dizer impresso e gravado na sua pessoa."
Visto que, no decorrer do livro, sentimentos de saudade, angústia, tristeza e desilusão se fazem presente, identificando, portanto, o sentimentalismo exarcebado.
A exaltação do amor é, juntamente com os já citados e outros não citados elementos característicos da geração romântica, completamente notável quando se folheia as páginas do livro. a temática central está exatamente na exaltação do amor como força purificadora, capaz de transformar uma prostituta numa amante sincera e fiel